O conceito de Logística segundo o
Council of Logistic Management (1996) pode ser definido como sendo o “processo de planejar, implementar e
controlar a eficiência, o fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e
informações correlatas, do ponto de origem ao ponto de consumo, com o objetivo
de atender às exigências dos clientes.”
A logística é tudo aquilo que envolve o transporte de
produtos (entre clientes, fornecedores e fabricantes), estoque (em armazéns, galpões,
lojas pequenas ou grandes) e a localização de cada participante da cadeia
logística ou cadeia de suprimentos.
Para BALLOU (1993), um dos objetivos da logística é
melhorar o nível de serviço oferecido ao cliente, onde o nível de serviço
logístico é a qualidade do fluxo de produtos e serviços e gerenciado. A
logística, portanto, é um fator que pode ser utilizado como estratégia para uma
organização. Sua aplicação se dá da escolha adequada de fornecedores,passando
pela organização e chegando ao cliente.
Atualmente a Logística Empresarial está associada diretamente ao fato de
uma organização relacionar-se com o cliente interagindo de forma eficiente com
a cadeia produtiva para conquistar o objetivo final – estar competitivamente
atuando no mercado.
Para obter essa vantagem competitiva, as empresas estão recorrendo aos
sistemas integrados de informação, buscando automatizar seu processo produtivo
utilizando algumas tecnologias do tipo: Electronic
Data Interchange (EDI), o Warehouse
Management System (WMS), tecnologia de código de barras e o Vendor Managed Inventor (VMI).
A evolução, desde então, se deu pelo crescente interesse de obtenção de
lucro como consequência da redução de custos de transporte, localização e
estocagem de produtos.
Existem basicamente cinco modalidades de transporte de
cargas mais convencionais e cada um tem sua característica definida:
§
Dutoviário
– tem pontos e rotas fixas, produtos específicos, poucas empresas participando
no mercado e são difíceis as implantações de novos pontos;
§
Ferroviário – tem terminais e rotas
fixas, poucas empresas atuam no mercado e
também existem poucas rotas (isso devido à falta de incentivos
governamentais);
§
Rodovias
– muitos operadores, muitas rotas, muito utilizado para transporte de cargas
por ser o mais viável na situação em que estamos hoje.
O mercado de existente dentre da cadeia de
suprimento no Brasil movimenta algo em torno de 50 milhões de dolares anuais no
que diz respeito a tecnologia de informação, segundo a International Data
Corporation (IDC). O Brasil representa, hoje, 45% do mercado de tecnologia da
América Latina que movimenta aproximadamente 125 milhões de dolares. Sendo um
número pouco expressivo perto do que os EUA representou no mesmo período – 3,5
bilhões de dolares.
Apesar
disso, ainda há algumas barreiras a serem superadas para o maior crescimento do
mercado de Supply Chain Management (SCM).
Entre elas estão a falta de confiança nos fornecedores desse tipo de
solução, os altos custos de implementação e a falta de um claro entendimento
sobre os benefícios dessa ferramenta. Além do medo por parte dos clientes desse
tipo de solução de implantar o sistema pois ele compartilha as informações
internas com clientes, fornecedores e com os parceiros. Evidenciando um
problema cultural a ser superado.
Sistemas
de Informação
Os Sistemas de Informação são os sistemas ou práticas utilizadas pelas
empresas para melhorar o seu desempenho incluindo ter um custo operacional
adequado, processos logísticos inteligentes e integração com fornecedores e
clientes através de ferramentas que serão discutidas ao longo deste artigo.
Um dos fatores mais relevantes ao desenvolvimento dos processos
administrativos é a aplicação de tecnologia de informação, proporcionando um
grande aumento de eficiência. Tais sistemas abrangem todas as ferramentas que a
tecnologia disponibiliza para o controle e gerenciamento do fluxo de informação
de uma organização (BALLOU, 1993).Existem, no mercado, alguns tipos de ferramentas que facilitam e tornam a informação mais acurada para aplicação na cedeia de suprimentos, alguns exemplos destes sistemas são: o código de barras, o EDI (Electronic Data Interchange), o ECR (Efficient Consumer Response) e os ERPs que integram todos os outros.
1.1 Sistemas
Integrados de Gestão / ERP – Enterprise
Resource Planning
Os ERP (Enterprise Resource Planning) ou sistemas de gerenciamento empresarial são sistemas complexos onde integram, de forma eficaz, todos os sistemas operacionais da empresa. Por ser um sistema que abrange toda a parte gerencial da empresa, a implantação dele não é simples exigindo da empresa uma série de modificações prévias.
Podemos também defini-los em
termos de “sistemas de informação integrados adquiridos na forma de pacotes de
software comercial, com a finalidade de dar suporte a maioria das operações de
uma empresa”(SOUZA,1999).
Considerando a definição acima,
podemos dizer que um ERP consiste basicamente na integração de todas as
atividades do negócio, entre elas, finanças, marketing, produção, recursos
humanos, compras logística, etc. Com o benefício direto de facilitar, tornar
mais rápido e preciso o fluxo de
informação permitindo assim o controle dos processos de negócios. Portanto, o
processo de tomada de decisão empresarial.
Esses sistemas integrados de
gestão
Segundo SOUZA (1999),existem
características dos sistemas integrados de gestão que os tornam diferentes de
outros sistemas existentes, permitindo-nos fazer uma análise de custo-benefício
de suas aquisição, são elas:
§
Os ERPs são pacotes comerciais;
§
São desenvolvidos através de modelos padrões de
processos;
§
Integram sistemas de várias áreas das empresas;
§
Utilizam um banco de dados centralizado;
§
Possuem grande abrangência funcional.
Antes mesmo da empresa fazer as
pesquisas de fornecedores ERPs para aquisição dos pacotes comerciais, é
recomendável que a mesma faça o levantamento da real necessidade da implantação
do ERP, quais são as metas da empresa e o que ela espera do sistema. O próximo passo é consultar fornecedores que
satisfaçam as necessidades previamente definidas.
Existem alguns forncedores de sistemas que
geram solução na área logística e em outros segmentos que exigem tecnologia de
informação. O mercado brasileira de fornecedores de sistemas, podemos citar
dentre outros: SAP Brasil, Datasul, Manugustics, Promática, Scala e JDEdwards.Sistemas de Informações Logísticas
Atualmente
observa-se, uma significativa inclinação do desenvolvimento de sistemas
integrados de gestão para aplicação na cadeia de suprimentos, visto que todos
os processos de negócios internos já foram integrados, restando apenas obter
vantagem competitiva da integração da cadeia de suprimentos 9fornecedores,
compradores etc).
Com
isso, passa a ser possível a integração com as demais unidades de um grupo
empresarial por meio de EDI, com compartilhamento (parcial) da base de dados.
Para tal os maiores desafios encontrados
são: sistemas geograficamente distantes e distintos, com hardwares diversos,
necessidade intensiva de sistemas de telecomunicações, bases de dados diversas,
operando em estruturas organizacionais e culturas empresariais diversas.
A
seguir comentaremos sobre algumas ferramentas integradas de gestão aplicadas a
cadeia de suprimentos.WMS (Warehouse Management System)
O sitema prioriza uma determinada tarefa em função da disponibilidade de um funcionário informando a sua localização no armazém. Com este recurso ocorre um aumento na produtividade quando diferentes tipos de tarefas são intercaladas.
Este sistema tem capacidade de
controlar o dispositivo de movimentação de material feito por Veículos Guiados
Automaticamente (AGVs) e fazer interface com um Sistema de Controle
Automatizado do Armazém (WACS) que tem a função de controlar equipamentos automatizados
como as esteiras e os sistemas de separação por luzes e carrosséis.
Com
uma ferramenta desse porte a empresa passa a ter um ganho na produtividade com
a economia de tempo nas operações de embarque e desembarque, transporte e
estocagem de mercadoria e ainda controlar o estoque de produtos no seu armazém.
Podendo ainda permitir que o gerente de logística controle as operações de
armazém apenas de longe observando apenas se o funcionamento do sistema está
adequado às operações logísticas.
Em
paralelo ao WMS existe o WCS que é um Sistema de Controle de Armazém e não um
gerenciador se diferenciando assim do WMS em alguns aspectos. O WCS não oferece uma variedade de relatórios
para auxiliar no gerenciamento das atividades; não tem flexibilidade de hardware;
a customização é limitada a mudança de campos e nomes, e a instalação deste sistema não pode ser feita
de forma modular, somente integral. A
contrapartida de todos esses aspectos negativos é que ele oferece um ótimo
acompanhamento e controle das atividades (se limitando a controle) e existe um
custo reduzido de software e hardware requerido para a implementação dessa
solução.
RFID – Radio Frequency Identification
Identififcação via Radio Freqüência é,
relativamente, uma das mais novas tecnologias de coleta automática de dados.
Inicialmente surgiu como solução para sistemas de rastreamento e controle de
acesso na década de 80. Uma das maiores vantagens dos sistemas baseados em RFID
é o fato de permitir a codificação em ambientes não favoráveis e em produtos
onde o uso de código de barras, por exemplo, não é eficiente.
Este
sistema funciona com uma antena, um transmissor e um decodificador. Esses
componentes interagem através de ondas eletromagnéticas transformando-as em
informações capazes de ser processadas por um computador
A principal vantagem do uso de sistemas
RFID é realizar a leitura sem o contato como no código de barras. Você poderia,
por exemplo, colocar o transmissor dentro de um produto e realizar a leitura
sem ter que desempacota-lo, ou por exemplo aplica-lo em uma superfície que será
posteriormente coberta de tinta ou graxa.
Esse
sistema pode ser usado para controle de acesso, controle de tráfego de
veículos, controle de bagagens em aeroportos, controle de containers e ainda em
identificação de pallets. O tempo de
resposta é baixíssimo, tornando-se uma boa solução para processo produtivos
onde se deseja capturar as informações com o transmissor em movimento.
Rastreamento de Frotas com Tecnologia GPS – Global
Positioning System
Rastreamento é o processo de
monitorar um objeto enquanto ele se move. Hoje em dia é possível monitorar a
posição ou movimento de qualquer objeto, utilizando-se de equipamentos de GPS
aliados a links de comunicação. O casamento GPS + comunicação é necessário pois
o receptor GPS localiza sua própria posição; esta deve ser transmitida via
canal de comunicação para uma central que fará efetivamente o monitoramento.
Esta tecnologia é comumente conhecida como AVL (Automatic Vehicle Location).
GPS é um sistema de posicionamento
mundial formado por uma constelação de 24 satélites que apontam a localização
de qualquer corpo sobre a superfície terrestre. Um aparelho receptor GPS recebe
sinais desses satélites determinando sua posição exata na Terra, com precisão
que pode chegar à casa dos centímetros.
A tecnologia GPS é bem conhecida
hoje, e comercialmente viável, tendo inclusive fornecedores de equipamentos
consolidados e preços formados. As variáveis que efetivamente determinam o
custo e o modo de operação do rastreamento de veículos são canal de comunicação
entre o veículo e a central de monitoramento e o pacote de serviços oferecidos
por esta central.
A ligação feita entre a central
de comunicação e o ponto rastreado pode ser feita via telefonia celular que tem
seus aparelhos baratos para a solução que oferece, e tem restrições como
qualquer outra solução que é estar acessível apenas onde tem cobertura de
telefonia celular e o custo da comunicação ainda é alto.
Outra opção é a comunicação via
rádio. Esta modalidade é muito simples
de implantar, tem um custo de implantação baixo, onde não há custo de
comunicação, tendo que fazer a regulamentação com a ANATEL (no Brasil).
Com a possibilidade de rastrear
veículos a empresa pode saber onde se encontra o veículo que está fazendo
determinada entrega e fazendo um link
com o sistema via web a empresa pode
colocar a disposição do cliente a localização da entrega.
Código de Barras
O sistema surgiu da idéia de se criar um mecanismo de entrada de dados
mais rápida e eficiente, vendo que com o passar do tempo mais microcomputadores
estavam sendo fabricados com um grande potencial em armazenamento e
processamento de dados.
A leitura de código de barras exige que sejam utilizados alguns aparelhos
específicos e que são adotados conforme a necessidade da empresa. Alguns desses aparelhos são os leitores
(caneta ótica, slot reader, leitor CCD, pistola laser, scanner omnidirecional e
o leitor automático de documentos), os decodificadores (decodificador para
teclado, decodificador para interface serial e decodificador para joystick) e
impressoras especiais (software para impressão e impressoras
profissionais). As impressoras
matriciais não têm funcionalidade para esse fim. As impressoras jato de tinta e laser não
estão adaptadas para comportar rolos de etiquetas e papel contínuo. Por isso é que foram desenvolvidas
impressoras profissionais para impressão de código de barras.
Existe uma padronização mundial para a leitura de código de barras. Para cada produto ou objetivo da identificação
existe um tipo de código. Por exemplo:
O EAN – 13, EAN – 8 e UPC são utilizados na unidade de consumo, ou seja, na
embalagem do produto que o consumidor final esta comprando. Exemplo:
1 litro de leite em caixa;
O EAN/DUN
– 14 (SCC - 14) / UCC/EAN 128 são utilizados nas caixas que
embalam as várias unidades desses produtos unitários. Exemplo:
um engradado contendo 12 litros de leite em caixa;
O UCC/EAN - 128 são usados nos
pallets dentro dos galpões de supermercados ou distribuidores. Estes levam no código de barras
Identificadores de Aplicação (AI).
O código de barras,
comprovadamente, tem uma margem de erro menor que a coleta de dados feita
manualmente, sendo assim a maneira mais eficaz de coletar dados em termos
velocidade da informação, facilidade de migração para o sistema de controle de
estoque e facilidade da adoção da prática do VMI (citado na seção 3.10).
EDI (Electronic Data Interchange)
O EDI, ou Intercâmbio Eletrônico de Dados é um sistema que auxilia
diretamente, principalmente, a rotina dos vendedores agilizando o processo de
comunicação com a empresa na transmissão de dados. Todas as informações que um
vendedor precisa coletar e transferir para a empresa em um segundo momento, ele
faz de forma on line evitando assim a
demora no in put do pedido e ele ainda tem a possibilidade de consultar o
estoque da empresa e informar ao cliente a possibilidade de disponibilizar a
mercadoria.
Com a implantação desse sistema com sucesso podemos detectar imensuráveis
benefícios trazidos por ele à sua empresa.
Consegue-se com ele reduzir custos administrativos, reduzir o estoque
(considerando que estoque parado é capital improdutivo, então temos ainda uma economia significativa para
investimentos dependendo da área comercial da empresa), reduzir custos e
desgastes com o cliente com os itens faltantes, pois se a tecnologia permite
transmissão de dados on-line temos a informação acurada e instantânea da
posição de estoque. Outros benefícios é
que o sistema ainda faz com que o índice de divergências na entrega e no
recebimento de mercadorias seja próximo de zero, e permite o melhor
gerenciamento de rotas de transporte.
Toda essa tecnologia a disposição
do profissional de vendas faz com que
ele se sinta mais valorizado e aumente sua produtividade se dedicando a
área fim da empresa – as vendas. E tão
importante quanto aumentar as vendas para a empresa é o fato de que, tanto pela
tecnologia de software e hardware envolvida quanto pelo corpo funcional há um
ganho no valor agregado da empresa.
O VMI ou Estoque Administrado pelo Fornecedor, é uma ferramenta muito importante principalmente para a cadeia de suprimentos que pretende ou já trabalha com o JIT (Just-in -Time). O principal objetivo desta técnica é fazer com que o seu fornecedor, através de um sistema de EDI, verifique a sua real necessidade de produto, no momento certo e na quantidade certa. Este recurso tem uma maior funcionalidade para as empresas que um grande número de fornecedores e possui um amplo mix de produtos.
A integração permite que se faça, de acordo com o forecast uma mudança de planejamento de reabastecimento, pois a informação chega ao seu fornecedor em tempo real. O nível de detalhamento é tanto que, detectada a demanda de produto acabado, o software se encarrega de traçar planos para a produção, planejamento de abastecimento e distribuição para os depósitos.
O ECR, Resposta Eficiente ao Cliente, não é um sistema e nem é uma técnica, é um conjunto de práticas desenvolvidas em conjunto com fabricantes, distribuidores e varejistas com o objetivo de obter ganhos por eficiência nas atividades comerciais e operacionais entre as empresas prestando assim um serviço de qualidade ao consumidor final.
As grandes redes de varejistas como Wall Mart, por exemplo, tem centenas de fornecedores, outra infinidade de produtos diferentes e precisa de uma cadeia de suprimentos totalmente integrada para poder oferecer aos seus clientes o produto na prateleira. Para isso acontecer é necessário que a rede adote algumas práticas de reengenharia de processos e Benchmarking ,inclusive utilizado-se da tecnologia de informação. Sendo as mesmas, premissas para começar a pensar em integração e gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Os requisitos para se por em prática a filosofia do ECR e fazer os check outs nas saídas das mercadorias das lojas (PVs) e ter o controle do estoque no fornecedor. Como o volume de produtos é muito grande, tanto o fornecedor quanto o varejista, precisa utilizar uma coleta de informação que seja acurada e rápida tendo a sua disposição o código de barras. E o controle do estoque do ponto de venda feita pelo fornecedor é usada a ferramenta de VMI co transmissão de dados via EDI, onde temos precisão e rapidez na operação.
Conclusão
Numa época em que a sociedade é cada vez mais competitiva, dinâmica, interativa, instável e evolutiva, a adaptação a essa realidade é, cada vez mais, uma necessidade para que as empresas queiram conquistar e fidelizar os seus clientes. A globalização e o ciclo de vida curto dos produtos obrigam as empresas a inovarem rapidamente as suas técnicas de gestão. Hoje, já não basta satisfazer, é necessário encantar. Os consumidores são cada vez mais exigentes em qualidade, rapidez e sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente e eficaz gestão de compras, gestão de produção, gestão logística e gestão comercial. Tendo consciência desta realidade e dos avanços tecnológicos na área da informação, “é necessária uma metodologia que consiga planear, implementar e controlar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de produtos, serviços e informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a compra de matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção, armazenamento, estocagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente) (Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14). De forma simplificada podemos identificar este fluxo no conceito de logística. No entanto, o conceito de logística tem evoluído ao longo dos anos. A partir da década de 80 surgiu o 5Programa Estadual de Qualificação Profissional – SERT/SENAC – 2010 Logística Integrada – Cubatão – Docente: Maíra C. Garbellini conceito de logística integrada “impulsionada principalmente pela revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em serviços de distribuição”.
Entende-se por Logística Integrada o sistema onde todas as operações logísticas da empresa, incluindo transito de materiais e informações, estão interligadas em um sistema inteligente que consegue administrar o fluxo logístico dentro da organização de forma eficiente. Uma empresa que deseja ser uma organização de classe mundial deve realizar um projeto de integração de todas as suas operações com objetivo de alcançar essa integração, deixando claro o papel que a logística desempenha na empresa. Sendo assim, a Logística Integrada é o processo de planejamento, implementação, e controle da eficiência, do custo efetivo relacionado ao fluxo de armazenagem de matéria-prima, material em processo e produto acabado, bem como do fluxo de informações do ponto de origem, ao ponto de consumo, com o objetivo de atender as exigências dos clientes.
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